Como a Economia Compartilhada Está Influenciando o Mercado Imobiliário?
Essa é uma pergunta estratégica em 2025, especialmente para investidores, compradores e incorporadoras que desejam se manter atualizados com as novas formas de uso e monetização dos espaços.
O conceito de compartilhar ao invés de possuir — que já transformou setores como transporte, hospedagem e serviços — também vem provocando mudanças profundas na forma como os imóveis são projetados, utilizados e valorizados.
Neste artigo, vamos explorar as principais maneiras pelas quais a economia compartilhada está redesenhando o setor imobiliário no Brasil.
O que é economia compartilhada?
Economia compartilhada (ou colaborativa) é um modelo baseado na troca de recursos subutilizados por meio de plataformas digitais.
Em vez de comprar, muitas pessoas optam por:
- Compartilhar;
- Alugar por períodos curtos;
- Utilizar sob demanda.
No setor imobiliário, isso se traduz em novas dinâmicas de uso de imóveis, maior flexibilidade e uma relação menos tradicional com a posse.
1. Aluguel por temporada e short stay: uma nova lógica de uso
A ascensão de plataformas como Airbnb e Booking.com impulsionou o conceito de locações de curta duração:
- Imóveis que antes ficavam vagos agora geram renda constante;
- Bairros turísticos ou bem conectados passaram a atrair mais investidores;
- Compradores avaliam não apenas o uso residencial, mas o potencial de monetização via aluguel por temporada.
Esse modelo exige imóveis bem localizados, mobiliados, com boa apresentação e adaptados ao perfil do hóspede urbano.
2. Coworkings e espaços comerciais compartilhados
O mercado corporativo também foi impactado:
- Muitos profissionais autônomos, startups e freelancers preferem alugar estações de trabalho em escritórios compartilhados;
- Incorporadoras passaram a incluir coworkings em áreas comuns de empreendimentos residenciais;
- Empreendimentos comerciais adaptam plantas para atender à nova lógica de uso rotativo e colaborativo.
Isso cria novos modelos de receita e valorização pela flexibilidade.
3. Condomínios com áreas comuns como serviço
A economia compartilhada inspirou uma tendência clara no setor residencial:
- Áreas comuns viraram extensões da casa: lavanderia coletiva, cozinha gourmet, coworking, academia e espaço delivery;
- O conceito de “menos metragem privativa, mais uso compartilhado inteligente” ganhou força;
- Empreendimentos compactos, mas completos, tornaram-se mais atrativos para jovens, solteiros e investidores.
4. Coliving: moradia compartilhada com propósito
O coliving é uma resposta direta à economia colaborativa:
- Moradias com áreas privadas pequenas e grandes áreas comuns compartilhadas;
- Projetos com foco em comunidade, serviços inclusos e experiências integradas;
- Ideal para estudantes, profissionais em mobilidade e nômades digitais.
Construtoras passaram a investir nesse modelo em grandes centros, com foco em retorno escalável e baixo risco de vacância.
5. Reavaliação da posse: imóvel como ativo, não como lar fixo
Com a ascensão de plataformas que permitem acesso fácil a imóveis temporários, muitos consumidores — especialmente jovens — passaram a ver o imóvel como um ativo de uso flexível, não como objetivo de vida.
- Cresce o interesse por investimentos imobiliários com foco em renda;
- Diminui a urgência de comprar o “imóvel definitivo” cedo;
- Surge um novo perfil de comprador: o investidor-experiencial.
6. Valorização de imóveis adaptáveis e bem gerenciados
Na economia compartilhada, imóveis que oferecem:
- Flexibilidade de uso (residencial, comercial, misto);
- Serviços de gestão profissional (limpeza, recepção, manutenção);
- Boa performance em plataformas digitais;
tendem a se valorizar mais e a gerar retorno recorrente com menor vacância.
E em Porto Alegre?
A capital gaúcha já vive esse movimento:
- Bairros como Cidade Baixa, Menino Deus e Moinhos de Vento concentram imóveis com alto potencial de locação por temporada;
- Empreendimentos com coworking, espaços pet e áreas compartilhadas ganham destaque em lançamentos;
- O perfil jovem e universitário da cidade favorece modelos de coliving e aluguel flexível.
Porto Alegre se adapta rápido a novas formas de viver e investir — e oferece terreno fértil para quem entende a lógica da economia compartilhada.
Multiimob: conectando você às novas formas de viver e investir
A Multiimob acompanha de perto as transformações do mercado e oferece:
- Imóveis com alto potencial para locação flexível e por temporada;
- Empreendimentos com infraestrutura ideal para coliving e coworking;
- Análise personalizada de rentabilidade e viabilidade em diferentes bairros;
- Consultoria especializada para quem deseja investir com foco em uso inteligente dos espaços.
Com a Multiimob, você investe onde o mercado está indo, não onde ele já foi.
Conclusão: a nova economia redefine o que é imóvel valioso
Na era da economia compartilhada, o imóvel mais valioso não é necessariamente o maior ou o mais luxuoso — mas aquele que é mais útil, flexível, gerenciável e alinhado às novas formas de viver.
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